Dicas para ententer crianças presas em casa

Registrando suas histórias

Olá, meu nome é Carla, eu sou irmã da Gi, dinda do Cassio e dinda de da Ceci e da Pérola. Eu ainda não sou mãe, mas venho estudando muito a relação das crianças e dos jovens com o mundo, e decidi compartilhar um pouco das minhas descobertas dentro do universo da inovação social.

O que é isso?!! Esse termo que parece chato a ponto de fazer boi dormir, na verdade representa o futuro que eu desejo e tento construir: onde as relações são mais humanas, sustentáveis e que gerem impactos positivos para o nosso planeta. Simplificando: para uma inovação ser social, ela tem que ter um lado bom, trazer uma melhoria para as pessoas e para o mundo.



Neste momento, você deve estar pensando: essa louca quer acabar com a fome no mundo? Ou com a pobreza? Ou com o desmatamento? Com os maus tratos às crianças? No meu estudo e trabalho dentro do tema, o que mais aprendi é que uma inovação social ataca o “problema” do problema: ela incentiva que as pessoas voltem a se relacionar entre si, com o espaço, com a sua cidade. Então para mudar o mundo, precisamos mudar as pessoas... faze-las se reconectarem com o que existe a sua volta.

Nesta minha primeira postagem, queria dividir com vocês um projeto que conheci essa semana e me chamou muita atenção - e a primeira coisa que pensei fo no Cássio e na Ceci.

O projeto se chama StoryCorps , que tem como objetivo estimular trocas por meio de entrevistas entre pessoas que são importantes entre si. Veja a explicação do seu fundador, Dave Isay, no Ted 2015 (assista o vídeo abaixo): “Montamos uma cabine (em Nova York) onde qualquer um podia homenagear outra pessoa com uma entrevista sobre a vida dela.(...) Muita gente encara como se essa fosse a sua última conversa: o que é que eu perguntaria e diria a essa pessoa que significa tanto para mim?”

O projeto começou há 11 anos com essa cabine na Grand Station em Nova York, depois foi ampliada para outras cidades e agora possui um aplicativo (baixe aqui) que permite que qualquer pessoa grave sua própria entrevista.

Um ponto importante do projeto é que as entrevistas são disponibilizadas online (se você permitir) e catalogadas na Biblioteca do Congresso Americano em Washington, para mostrar que a sua entrevista importa e pode ser ouvida. Eles trabalham também com entrevistas temáticas, que ajudam a criar um catálogo histórico sobre eventos importantes na história americana, sobre o ponto de vista das pessoas. É bem interessante.



Confesso que fiquei horas ouvindo as entrevistas e pensando como seria entrevistar meus pais? O que perguntaria? Ou quantas coisas o Cássio e a Ceci poderiam perguntar ao meus pais, que talvez eles nunca venham a falar sobre.... Ou coisas que me intrigam sobre meus irmãos, nossas diferentes visões de mundo. Ou até mesmo, o que será que eu perguntaria para as kids? Só sei que as histórias são impressionantes e emocionantes, especialmente as que tem crianças. Você simplesmente não espera a reação e a profundidade que elas chegam.

Essa é a grande beleza de uma inovação social: ela é simples, experimental e nos toca de alguma forma. Eu já estou selecionando as minhas perguntas e vocês: o que perguntariam para seus filhos? Ou o que eles perguntariam para você?

Descubra e compartilhe aqui com a gente =)
Vamos adorar.

Um abraço e até o próximo post.


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