Dicas para ententer crianças presas em casa
 Dia 19 de Maio fomos no lançamento do livro CLARICE de Roger Mello e ilustrações de Felipe Cavalcante (que também assina o projeto gráfico do livro), da editora Global.

 Já na entrada o Roger e o Felipe falaram do livro, sem entregar a história. Volnei Canônica fez a mediação e ainda ouvimos

 o depoimento emocionado da irmã do Roger.

Os dois nos contam que a história tem muito do real, muito da história de Brasília e história da família deles e que  

“O que é mais inspirado no real é o nonsense”, por incrível que parece. Pra quem é da família o livro trará memorias, pra quem não é, o livro será uma história incrível. Que ficará reverberando dentro da gente.

Depois teve a sessão de autógrafos

e fotos e tietagem!

Então vamos à obra.
A história se passa no período da Ditadura Militar em Brasília. Vemos a história pelos olhos de dois primos: Clarisse e Tarso. Como ainda são crianças, eles não tem bem a noção do que está acontecendo... 

Ouvem pedaços de conversas (pois os adultos param de conversar quando chegam), veem algumas coisa, são mandados par casa de amigos e parentes, enquanto os adultos vão pra lugares que não podem falar, ligam algumas histórias que ouvem dos amigos, que leem nos jornais, que escutam no rádio, participam de algumas ações a noite

 (como jogar livros dentro do lago sem que ninguém os vejam), sentem o medo nos adultos, sentem a opressão, sentem a falta de liberdade, veem os carros de polícia rondando os blocos (quadras residenciais), veem os militares por toda Brasília. Na verdade, de concreto mesmo, só sabem que o Pai e a Mãe da Clarisse desapareceram, não sabem bem os motivos... Ela sabe que o pai escondia livros 

(especialmente um vermelho, mas não sabe qual) e escondia também os livros da escritora Clarice Lispector para a mãe, que a adorava. Mas ela não entende como alguém pode desaparecer por causa de um livro. 

A história é cheia de vazios, de espaços que o leitor preenche com o que sabe ou com o que viveu durante a Ditadura Militar. Embora a obra seja ambientada no regime, ela não fala em nenhum momento de forma didática do período (o que faz da obra, uma obra de literatura mesmo - não um livro sobre história do Brasil, embora fale de um recorte da história do Brasil)... Pelo olhar das crianças vemos como vive uma família que ama livros, em uma época onde livros representam perigo. E, com muita dor, precisam se livrar deles, pois são considerados subversivos.  As crianças não entendiam muito bem a palavra “subervsivo”, mas gostavam tanto da palavra que sempre a repetiam, quando estavam sozinhos.

Na história aparecem muitas referências 

a lugares (com pontes, prédios, quadras, cinemas) e personagens de Brasília, como Burle Marx, 

Maria Martins, entre outros. Você não precisa saber onde são e quem são pra entender o significado deles na trama. 

Na história, como as crianças vivem entre acontecimentos quebrados e sussurros, muitas vezes elas não sabem mais se viveram realmente aquilo ou se são memórias inventadas de recortes de histórias que ouviram... Então sempre tem um ar de "será que isso aconteceu mesmo?".

O final da história também é aberto. E cabe ao leitor terminá-la da forma que achar melhor.

É muito bom. Recomendamos a leitura.

E sobre o lançamento ainda:
 Encontramos vários leitores nossos lá...

 E várias amigas também, embora não saíram todas nas fotos. Grudamos na Fernanda Oliveira do Canal Fê Liz

Desvirtualizamos o Vornei Canônica do clube de assinatura de livros Quindim.

E no final fomos tomar um sorvete com a Fê, faltou luz no Shopping, teve um temporal super forte e demos muitas risadas com o apagão!


Pra quem quiser ouvir um pouco do Clarice, clique AQUI, que o Roger está lendo um pedaço. o som não é muito bom, mas podemos sentir um pouco do clima da história! 


*O nome Clarice é uma homenagem à escritora Clarice Lispector que escreveu uma carta para Brasília (você pode lê-la AQUI)

O filme Gnomeu e Julieta: O Mistério do Jardim, pela Paramount Pictures estreia nos cinemas brasileiros em 31 de maio. É uma aventura com comédia e ação assistida por nós dois, eu, Marcia, e meu filho Sylvio. 


Os gnomos são queridinhos apaixonantes também no Brasil. Neste filme eles estão de mudança para Londres, e muita aventura está reservada a eles na terra da Rainha. Quando os humanos saem, a aventura começa.


Quando Gnomeu e Julieta retornam para casa e descobrem que todos do seu jardim estão desaparecidos, só existe um nome a recorrer: Sherlock Gnomes. O famoso detetive e protetor dos gnomos de jardim de Londres chega para investigar o caso, junto com seu inseparável companheiro Watson. O mistério levará todos a uma aventura. Encontrarão muitos ornamentos novos, explorando um lado desconhecido da cidade. No filme o casal Gnomeu (Daniel de Oliveira) e Julieta (Vanessa Giacomo) vai ter que descobrir quem está raptando gnomos por toda a cidade e, para isso, contam com a ajuda de Sherlock Gnomes.


É produzido pelo talentoso e querido por todos nós Elton John. Diversão embalada pelas incríveis musicas dele. Com a direção de John Stevenson, o mesmo que foi indicado ao Oscar de Melhor Animação pelo filme Kung Fu Panda.

O roteirista Ben Zazove mudou o cenário para Londres, segundo ele por ser mais adequada para a história. Realmente, Londres propiciava uma amplitude maior, permitindo que os heróis saiam do cenário familiar do jardim e entrem em uma cidade cheia de superfícies, veículos rápidos e milhões de humanos, tudo o que é capaz de estraçalhar facilmente um gnomo de louça, e que possibilita muito mais emoção nas cenas. Para Sylvio, o momento principal do filme são as cenas de perigo e aventura que acontecem na Floricultura e no Museu entre enorme dinossauro.

Para os fãs de pintura, fica aqui a dica para imprimir e permitir que as crianças pintem com diferentes cores mesmo depois de sair do cinema, possibilitando que a diversão continue mesmo fora das telonas.




Fica a dica para curtir neste feriado com fim de semana prolongado. Bom filme!

Recebemos nosso kit de Maio, antes da greve dos caminhoneiros, ainda bem! Pois as kids não tiveram aula e puderam apreciar estas belezuras!

Tive que tirar foto da embalagem, que acho super fofa, super rápido, pois recebemos o kit antes das kids irem pra aula... E elas estavam doidas de curiosidade pra saber o que veio este mês.
Eu sabia, mas não contei (e não conto) pra elas! Hehehe

Pro Cássio, que entra na categoria de JOVEM LEITOR, recebeu

HEROÍNAS NEGRAS BRASILEIRAS EM 15 CORDÉIS de Jarid Arraes, com ilustrações de Gabriela Pires, editora Pólen.

"Quem não conhece a história, está sujeita a repeti-la." Uma frase que ouvi muito ao crescer. Meu pai sempre citava isso, embora a frase não seja dele (mas de Edmund Burke).
E quem não conhece a sua própria história, não conhece a dimensão da sua força! - Isto eu sempre digo.

Mulheres sempre foram discriminadas, as mulheres negras, mais ainda. Nunca ouvi falar alguma coisa sobre nenhuma, nas escolas que estudei. Tão pouco meus filhos... Pra ver como as coisas não mudam, como a gente espera que aconteça. 

Ficamos super felizes, pois ainda não tínhamos este livro e confesso, que não conhecíamos a maioria destas heroínas negras (pra falar a verdade, só conhecia uma... Uma vergonha, né?!).

Mas me diga, de verdade, sem mentir, quantas dessas mulheres VOCÊ já ouviu falar?


Antonieta de Barros, Aqualtune, Carolina Maria de Jesus, Dandara, Esperança Garcia, Eva Maria do Bonsucesso, Laudeline de Campos, Luisa Mahin, Maria Felipa, Maria Firmina, Mariana Crioula, Na Agontimé, Tereza de Benguela e Tia Ciata, Zacimba Gaba, quantas?

Uma obra super importante e a Ceci ficou toda empolgada para lê-la também. Começa com o prefácio emocionado de Jaqueline Gomes de Jesus, que reforça a importância de publicações que resgatam essa memória brasileira que foi esquecida. Empodera gurias, principalmente as negras, devolvendo parte de suas histórias, de suas raízes. 

Jarid escreve um cordel para cada uma das Heroínas, depois conta, resumidamente, a história da mesma e 

pra completar tem as ilustrações de Gabriela Pires, onde conhecemos fisicamente as personagens (reais). 

Um livro pra ser lido em família. Fala de descriminação, racismo, machismo, falta de educação, falta de oportunidade, de garra e esperança, fala de violências contra a mulher, de injustiças, de força e perseverança. Livro pra ler e conversar com as crianças e teens.

Uma coisa que adoramos no livro: No final você pode escrever um cordel sobre uma mulher negra que foi importante na sua vida. A vó da minha sogra era negra. Ceci tem o sangue negro também. E já combinou com a vó Elia, de ouvir histórias sobre sua tataravó e juntas irão escrever um cordel no Livro!

Uma obra necessária. 
Fica a dica.

E tem mais!

O kit deste mês veio com um Paper Toy do Harry Potter!

Cecília conheceu (pessoalmente) o Roger Mello semana passada, então ficou super feliz que chegou o livro MENINOS DO MANGUE do Roger e da Editora Companhia das Letrinhas.

A história é sobre duas meninas a Preguiça e a Sorte que vão pescar siris.

Elas fazem uma aposta pra ver quem vai pegar o siri com mais patas...

Claro, que a Sorte ganha. Então, Preguiça precisa contar 8 histórias inventadas pra Sorte. São histórias inventadas, mas nem tanto... Todas retratam a realidade da vida lá.

Pedacinho:

– Ha, ha.

– Silêncio! Foi inventada, sim, senhora. Para acabar com a tal divisão do dia em dois. Essa coisa ultrapassada de sol e lua, noite e dia. Nada disso! A partir de então, o dia se dividiria em quatro marés: maré alta – maré baixa, maré alta – maré baixa. E tem mais, quem criou a maré foi uma assembléia. Decreto-lei, assinado e registrado em cartório, a quem interessar possa, obrigado, não há de quê, ponto final.

– Essa é a sua versão.

O livro é todo dividido em capítulos e a história flui! Embora tenha bastante texto, você nem sente o tempo passar e quando percebe, já está no final da história. 

Algumas ilustrações são pinturas com colagens coloridas, sentimos a massa e espessura da tinta, a força da cor e do movimento que nos remetem direto ao lamaçal do Mangue. Em outras páginas vemos ilustrações de linhas, com quase nada de cor, que nos remete a fragilidade das palafitas, do povo, do local. 

Uma mistura que mostra vários lados de quem vive no Mangue.

No final do volume, um apêndice que discute a importância ecológica, social e cultural dos mangues brasileiros.
Este livro foi Prêmio Jabuti 2002 de Melhor Livro Infanto-Juvenil e de Melhor Ilustração Infanto-Juvenil, ganhou o título de Altamente Recomendável pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil - FNLIJ 2001, categoria criança.

E a história nos mostrou uma realidade que as kids não conheciam. Fomos pro Youtube e vimos diversos vídeos sobre como pegar siris, como usar um puçá, o ecossistema, as palafitas, as situações de risco diário que eles enfrentam e a precariedade da vida lá. E também sobre o lixo que invade o Mangue e pode acabar logo, logo com a riqueza do lugar. 

Adoramos! Estas leituras enriqueceram muito as kids.

Você não conhecia o clube ainda?

CLUBE ADOLETRA, gostamos tanto dos livros selecionados que eles já viraram nossos parceiros. As assinaturas podem ser escolhidas por perfil literário e conforme nosso leitor vai crescendo podemos mudar de perfil. Tem livros para os menorzinhos que são muito engraçados e agradam maiores também, por outro lado existem crianças que se alfabetizam muito cedo ou buscam livros com mais texto. Por esse motivo gostamos de dizer que a idade de cada perfil é apenas uma sugestão. Bebês (até 3 anos)
Para ler junto (de 4 a 6 anos)
Pequeno Leitor (de 7 a 11)
Jovem Leitor (acima de 11 anos)

Se você tem duas crianças e elas não se encaixam num único perfil, pode escolher a assinatura com dois livros de perfis diferentes. Pensando nos leitores assíduos (como nós) que já poderiam ter o título do mês na sua biblioteca, oferecem sempre uma segunda opção, ou seja, é possível trocar o livro principal por um alternativo. Além da ótima curadoria, esse foi o maior diferencial em relação aos outros clubes. Os livros selecionados são apresentados no site até o dia 10 de cada mês e enviados até o dia 20.

Os cuidados começam na embalagem com uma etiqueta com o nome da criança, passando pelos livros super bem embalados em plástico bolha (pois sabem que os nossos Correios podem ser bem descuidados), e finalizando com guias e uma seleção excelente de literatura infantil.

Para conhecer mais:

Blog: https://www.clubeadoletra.com.br/blog/
Site: https://www.clubeadoletra.com.br
Instagram: https://www.instagram.com/clubeadoletra/
Facebook: https://www.facebook.com/clubeadoletra/

Adoramos e super recomendamos! Fica a dica!
EL BESO de Cintia Martín Esteban e Consuelo Digón Arroba, das Ediciones Tralarí. Feito à mão, na Espanha.

Muito feliz a guria começou a ler.

O leitor dobra a página e surge o resto da história!

Um sapo falou: pra realizar meu desejo, preciso de um beijo de princesa.

E com o beijo tudo mudou: a guria virou sapo e o sapo princesa!

 É da coleção Infinitos em Cartón.
Você pode continuar lendo e mexendo as páginas até cansar, sem parar. Ceci diz que é muito relaxante! Amamos.
As ilustrações são lindas e o texto, em espanhol, curtinho e fácil das kids lerem ou aprenderem de cor.   Este livro brinquedo é cartonado, mais resistente.

Também comprei Cuentos Infinitos, das mesmas autoras. A coleção vem com 3 livros brinquedos, mas não são cartonados, como o livro anterior.

São 3 histórias diferentes e também infinitas:
En una cabeza: A história de um piolho que não sabe pular.
Érase un rey: sobre as 3 filhas de um rei.

Una manzana: Uma guria que quer muito comer uma maçã (e descobrimos que ela está bichada!).

Super divertidos, não conseguimos parar de dobrar e desdobrá-los!

Fica a dica.
Comprei AQUI.
Oi gentem!
Estou de volta!!!

Hoje vou falar sobre um livro da editora COMPANHIA DAS LETRINHAS!!!!
O livro é:

4. CAPITÃO CUECA E O PERIGOSO PLANO DO DOUTOR FRALDINHA SUJA de Dav Pilkey.
 Eu aaaammmooo os livros do capitão cueca. Ainda mais os coloridos!

Como já sabemos os meninos Jorge e Haroldo são muito arteiros então vivem em encrencas!☺


Nesta historia há um personagem diferente do normal. Se é que se pode dizer que algum personagem do Dav Pilkey é normal?!

Um professor chamado... PROFESSOR FEFÊ F. FRALDINHA SUJA!!!

E você sabe o que aquele F no meio do nome significa?????

FOM-FOM!!! Muito engraçado!

Ao saberem disso obviamente, os meninos iriam fazer piada!
E fizeram...
UMA HISTÓRIA EM QUADRINHOS (como sempre)!!!!

Mas o professor ficou furioso!

Então como estavam zoando do nome dele, ele faz uma lei que todos na cidade de Piqua precisam mudar o nome para alguma coisa diferente, ele cria 3 quadros para você, leitor, mudar seu nome também.

Com isso aprendemos que não se deve zoar os outros ! Porque isso é bullying! E bullying é crime!

O professor ainda decide ser mais malvado e as crianças precisarão da ajuda do Capitão Cueca para salvá-las (como sempre).

Esta edição tem também o VIRE-O-GAME onde o leitor anima uma cena com o virar de página.
O livro tem 25 capítulos, para crianças pequenas, pode-se fazer uma leitura compartilhada antes de dormir, um pouquinho cada dia. Se você já for maior, pode ler tudo numa sentada só, como eu fiz!

Beijão pra vocês!!!😍👋