De Ilan Brenman com ilustrações de Raul Guridi, editora Moderna.
Mais um livro bacana para celebrar o dia dos pais.
Soterrado embaixo de tantos pertences.
A menina se dá conta e começa a guardar cada coisa no seu lugar, descobrindo o pai novamente.
Mais um livro bacana para celebrar o dia dos pais.
Tem pai de todo tipo, né? Os que trabalham muito e saem de casa antes dos filhos acordarem, os que jogam vídeo-game, os que só vem os kids no final de semana mas aqui o Ilan vai nos mostrar um muito especial, o Pai Cabide. Ué, mas por que esse nome?
Pai Cabide está sempre a disposição da filha, que logo ao acordar já pendura o pijama seus braços.
Ao voltar da escola, deixa a mochila com ele. Depois de brincar o chapéu de bruxa também vai para os braços do pai. E assim sucessivamente, o dia inteiro.
Até que na hora de dormir a menina o procura para contar uma história e cadê o pai?
Soterrado embaixo de tantos pertences.
A menina se dá conta e começa a guardar cada coisa no seu lugar, descobrindo o pai novamente.
É uma história cumulativa onde a disponibilidade do pai o transforma em um mero objeto utilitário. O livro questiona de forma bem humorada a mecanicidade das relações, nas quais muitas vezes estamos presentes, mas não estamos.
Ilustrações despojadas com desenhos em giz de Raul Guridi colaboram com o clima leve e irônico da história.
Ilan nos conta que a história nasceu de um fato verídico. Na saída da escola, a filha e suas colegas que também iriam com ele, foram deixando as mochilas no seu colo até quase soterrá-lo. Acontecimentos na mão de um ótimo escritor, acabam virando livro.