Dicas para ententer crianças presas em casa

Quem ama os livros do Eric Carle, levanta a mão! ✋

É um livro sem palavras, mas que possui números e uma aba!

Foi o primeiro livro que ele fez onde ele é o ilustrador e o escritor. Depois veio Uma largaram comilona.

É um livro de contar.

Uma locomotiva começa sua viagem.
Cada vez que passamos a página, vemos um novo vagão com diferentes animais. Mas olhe bem de perto! Será que todos são diferentes?

Embaixo tem ainda uma nota de rodapé diferente!

Você consegue pensar um pouco mais sobre a narrativa baseado no título e nas poucas imagens que mostrei? Como vc contaria esta história?

Eric Carle foi um escritor bem sensível, olha que ele escreve sobre o fazer literário dele:

“Com muitos dos meus livros, tento preencher a lacuna entre a casa e a escola. Para mim, o lar representa, ou deveria representar; calor, segurança, brinquedos, mãos dadas, sendo seguradas. A escola é um lugar estranho e novo para uma criança. Será um lugar feliz? Existem novas pessoas, um professor, colegas – eles serão amigáveis? Acredito que a passagem de casa para a escola seja o segundo maior trauma da infância; o primeiro é, claro, nascer. Na verdade, em ambos os casos, deixamos um lugar de calor e proteção para aquele que é desconhecido. O desconhecido muitas vezes traz medo com ele. Em meus livros, tento neutralizar esse medo, substituí-lo por uma mensagem positiva. Acredito que as crianças são naturalmente criativas e ansiosas por aprender. Quero mostrar a eles que aprender é fascinante e divertido.”

Que lindo, né? Livro como abrigo seguro, como afeto e como esperança.

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Hoje recebemos o livro Uma aranha muito ocupada, de Eric Carle, da Callis editora.

O livro cartonado conta a história de uma aranha muito ocupada que enquanto o dia passa ela fica descendo a sua teia: um fio sedoso e dourado em alto relevo. De repente aparece uma mosquinha para chatear os animais que querem brincar com a aranha.

O texto contém repetições que as kids adoram, e nas Ilustrações têm desenho, pintura, relevo, cor textura, um verdadeiro mosaico de cores e formas.




E… É muito interessante porque fomos pegar um outro livro do Carle, pra dialogar com o recém chegado. Junto com o Uma lagarta muito comilona, observamos que os dois são do mesmo tamanho e daí nós começamos a brincar com as imagens: já reparou como o autor pode se apropriar de uma fórmula para fazer um livro?
Veja as cores se repetem, como um remete ao outro; como as composições, embora diferentes têm elementos semelhantes na narrativa visual. São círculos, triângulos, retângulos, os marrons, verdes, os vermelhos… 


A aranha remete a lagarta, assim como a terra remete ao casulo, como o galo o lembra a lagarta na fase final e como as noites, tem similaridades também. Um não diminui o outro. Juntos, eles se somam, brincam e divertem! É interessante brincar com os livros, olhar e explorar a possibilidade do diálogo, da conversa, como na vida, como entre duas pessoas diferentes. Explorar as narrativas, explorar o artista e brincar com os outros livros juntos.

Sim, é uma trilogia!



E esperamos muito que a Callis traga mais esse livro, pra brincar com os outros dois. Os 3 possuem o mesmo tamanho.

E várias cenas têm elementos dos outros dois livros. Além da cor, composição, das formas, mas nessa narrativa os personagens têm falas e onomatopeias! Não vou dizer o diferencial físico do livro. No primeiro há furinhos, onde as crianças podem colocar os dedinhos. No segundo há relevo, onde as crianças podem passar os dedinhos e sentir a linha da teia da aranha e a própria personagem principal. O que vcs acham que tem de interativo nesse último volume?

Não vou mostrar. Hehehe. Quem ama os livro do Eric Carle? O The Very Lonely Firefly (O ou Um vagalume muito solitario) foi publicado pela @philomelbooks.

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Uma aranha muito ocupada: https://amzn.to/3t5Q3mt

Uma lagarta muito comilona: https://amzn.to/3l0uAsw

The Very Lonely Firefly: https://amzn.to/2Odaa3E


*O ENIGMA DO INFINITO, de Jacques Fux e Raquel Matsushita, da Editora Positivo, nos leva para uma viagem sem volta, onde a literatura encontra e dança com a matemática.

Dizem que antigamente todos os homens falavam a mesma língua e construíram a torre de Babel pra alcançar e apreender os mistérios do céu.

E deu uma confusão danada e acabou que cada povo ficou com uma língua e dentro dela, vários dialetos… Ninguém mais nunca se entendeu!

Mas vamos pensar de uma forma diferente e até poética! Hoje, a nossa linguagem universal é a matemática! Eu nunca tinha pensado nisso!

Eu amo esses encontros!

São 11 histórias curtas e ilustradas que mostram como essa dupla se fortalece e se potencializa quando se juntam!


As ilustrações também trabalham questões da matemática, como repetição (por carimbos e estampas), grupos, união e diferença, unidade, dezenas, centenas, entre outros.

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Fica a dica!