Estamos experimentando clubes de assinatura de livros aqui no blog. Este mês de Abril recebemos uma linda caixinha da TAG - Experiências Literárias. Afinal, nem só as kids merecem receber livros, não é?
É um clube de assinatura para adultos.
Há duas modalidades...
Recebemos um kit CURADORIA do ano passado, de Outubro de 2017 (que se você for associado, pode comprar, kits de meses passados, sem custo de frete), pois estamos resenhando livros escritos por mulheres, sobre mulheres e para mulheres (homens devem ler também, claro!). Queremos mostrar e destacar que há muitas escritoras excelentes. Elas precisam aparecer mais! Então a TAG escolheu este kit para nos presentear.
No KIT CURADORIA sempre virá:
•Marcador de páginas.
•Revista sobre o curador,
o autor e obra.
•Mimo literário, neste caso veio um caderninho personalizado para anotações.
•Livro em edição exclusiva (capa dura).
•Box colecionável.
As indicações de leitura :
Como quem escolhe os livros são grandes escritores, as obras são sempre muito bem-conceituadas pela crítica e de excepcional qualidade.
Não há um estilo único nesta modalidade:
Geralmente pouco conhecidas do grande público, as obras permitem estímulos diversos: algumas serão envolventes e repletas de diálogos, outras exigirão maior reflexão para apreciação do leitor.
Prepare-se: As obras vão muito além da zona de conforto.
Clássicos ou contemporâneos, do Brasil ou do mundo, leitura rápida ou reflexiva: para quem quer explorar e descobrir o que há além da sua estante.
Vamos ao livro...
Olha o meu exemplar.
Eu o carreguei pra cima e pra baixo (olha o estado dele, tadinho! Mas como corro muito, leio nas filas dos Correios, supermercado e bancos, enquanto espero as kids saírem da escola, enquanto espero a minha vez nos consultórios médicos, etc...).
E imediatamente após a leitura tive que convocar uma reunião com as amigas! Como a maternidade pode (e é) solitária! Nossa! A história é ficcional, porém é uma forma de denúncia, contra a forma que tratam as mulheres na Nigéria... E foi um choque de realidade! NÃO por ela ser distante da minha realidade, mas ao contrário, por ser tão próxima da minha (e de algumas amigas que são nada além de mães) em vários aspectos...
COMO ASSIM? NADA ALÉM DE MÃES??? #prapensar
Sou mãe 24 horas e ainda estou absorvendo o livro (O título é irônico, by the way).
A curadoria foi da escritora maravilhosa: Chimamanda Adichie:
AS ALEGRIAS DA MATERNIDADE, escrito em 1979, de Buchi Emecheta, da edição da TAG.
A sociedade sempre foi patriarcal e machista, aos poucos estamos tentando mudar isso, mas não é fácil.
A história se passa nos anos 30-40(mas parece que estão falado de algo que aconteceu ontem - de tão atual que é o tema), antes, durante e depois da segunda guerra mundial, na Nigéria.
A história começa com uma mulher negra, jovem, desesperada e quase que catatônica, fugindo... E depois vamos conhecer quem é está mulher...
Daí conhecemos a história de Nnu Ego, filha de um poderoso chefe tribal Igbo e sua amante. Ela quer ser uma mulher completa, o que para seu povo significa ser mãe de muitos filhos, principalmente filhos homens. Porém, ao se casar, não consegue engravidar e é devolvida pra o pai.
Um homem vivendo na capital do país, aceita-a como esposa, mesmo sabendo que ela não conseguiu engravidar antes e paga seu dote, que é alto.
Ao chegar na nova cidade, Nnu Ego conhece o marido e se decepciona muito: ele é baixinho, com uma pança, preguiçoso, mora um quartinho (com nada), atrás da casa do seu patrão, um inglês branquelo e sua profissão é de lavadeiro (lava as roupas da madame branquela), algo sem hombridade alguma.
Só que ela já foi devolvida uma vez, não tem coragem de voltar pra casa do pai. E aceita seu destino.
Acontece que ela logo engravida e assim vamos vivendo junto com ela a maternidade e a tentativa dela de constituir uma família: os esforços, as injustiças, as dores, as decepções, a solidão, a pobreza, a crise financeira do país, as renuncias, os esteriótipos impostos pela cultura e sociedade, os próprios preconceitos dela e as lutas de Nnu Ego, que poderiam ser de qualquer mulher.
O livro aborda ainda: a cobrança da sociedade para que a mulher tenha filhos (sabemos que nem todas nasceram para serem mães). Como a maternidade é uma coisa que ocupa tanto a vida de muitas mulheres que elas não têm tempo de fazerem mais nada ou serem mais nada. E são duplamente cobradas e descriminadas: por ficarem em casa e serem só donas de casa, por não gerarem receita para a família e por não ficarem lindas e jovens, como uma boa esposa devia ficar, para seus maridos. O machismo e como em várias culturas ter um filho homem é sucesso,
enquanto ter filhas é um fardo e despesa. Verdade verdadeira! Somos as responsáveis por deixar que os esteriótipos se perpetuem. Tenho me policiado muito em não reproduzir os esteriótipos que a sociedade imposto às meninas.
Aborda o amor incondicional da mãe. E como tudo é culpa dela. Se o filho é um sucesso, é um orgulho do pai, puxou ao pai; se o filho não "sai" como o esperado, é culpa da mãe que o criou de forma errada.
E a história também fala das mudanças que ocorrem no mundo, o choque das gerações e como de uma hora pra outra o que valia na época dos pais é totalmente ultrapassado, quando os filhos crescem. Onde nos damos conta que os filhos não são realmente nossos, mas são do mundo.
O livro é super envolvente. Os capítulos não são longos e temos a sensação que estamos ouvindo alguém nos contar a história, pedacinho por pedacinho, como crianças ouvindo histórias antes de dormirem.
A autora dedica o livro a todas as mães como uma forma de dizer: eu te entendo. Mas o final é como um soco no estomago... Será que a gente se realiza mesmo só tendo filhos? Acho super importante os FILHOS lerem o livro também.
Um livro verdadeiro, realista (embora ficcional) sensível, com um final que me surpreendeu e termina num tom irônico, bem provocativo... Nos faz pensar muito em tudo que acabamos de ler. E como fazemos nas nossas próprias casas, com os nossos próprios filhos.
Acho que todos vão se identificar de uma forma o outra, com a história!
Agora vamos falar mais um pouquinho do TAG EXPERIÊNCIAS LITERÁRIAS!
Aqui é um infográfico pra ajudar a entender melhor os dois tipos de assinatura.
Com exemplos das duas assinaturas. Gostou mas ainda não sabe qual kit é o melhor pra você?
Faça o teste, e descubra, neste link AQUI.
Eu fiz e deu:
E já entrei pro Tag Curadoria. Eu fiz o plano anual, onde o livro sai em torno de 10 reais mais barato.
Se você gostou, por favor, coloque o nosso código GISD3GPW, como o amigo que indicou!
Ou simplesmente, clique AQUI e associe-se!
Os associados têm uma loja online exclusiva. Onde há produtos personalizados da marca TAG, livros de estilos parecidos com os enviados nos kits e os kits antigos, com frete grátis.
Para saber mais:
Site da TAG: www.tag.com
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Fica a dica!
Clique AQUI e associe-se! Este mês no plano anula ainda tem um mino especial!
Super recomendamos!
Boa leitura!
•Marcador de páginas.
•Revista sobre o curador,
o autor e obra.
•Mimo literário, neste caso veio um caderninho personalizado para anotações.
•Box colecionável.
As indicações de leitura :
Como quem escolhe os livros são grandes escritores, as obras são sempre muito bem-conceituadas pela crítica e de excepcional qualidade.
Não há um estilo único nesta modalidade:
Geralmente pouco conhecidas do grande público, as obras permitem estímulos diversos: algumas serão envolventes e repletas de diálogos, outras exigirão maior reflexão para apreciação do leitor.
Prepare-se: As obras vão muito além da zona de conforto.
Clássicos ou contemporâneos, do Brasil ou do mundo, leitura rápida ou reflexiva: para quem quer explorar e descobrir o que há além da sua estante.
Vamos ao livro...
Olha o meu exemplar.
Eu o carreguei pra cima e pra baixo (olha o estado dele, tadinho! Mas como corro muito, leio nas filas dos Correios, supermercado e bancos, enquanto espero as kids saírem da escola, enquanto espero a minha vez nos consultórios médicos, etc...).
E imediatamente após a leitura tive que convocar uma reunião com as amigas! Como a maternidade pode (e é) solitária! Nossa! A história é ficcional, porém é uma forma de denúncia, contra a forma que tratam as mulheres na Nigéria... E foi um choque de realidade! NÃO por ela ser distante da minha realidade, mas ao contrário, por ser tão próxima da minha (e de algumas amigas que são nada além de mães) em vários aspectos...
COMO ASSIM? NADA ALÉM DE MÃES??? #prapensar
Sou mãe 24 horas e ainda estou absorvendo o livro (O título é irônico, by the way).
A curadoria foi da escritora maravilhosa: Chimamanda Adichie:
AS ALEGRIAS DA MATERNIDADE, escrito em 1979, de Buchi Emecheta, da edição da TAG.
A sociedade sempre foi patriarcal e machista, aos poucos estamos tentando mudar isso, mas não é fácil.
A história se passa nos anos 30-40(mas parece que estão falado de algo que aconteceu ontem - de tão atual que é o tema), antes, durante e depois da segunda guerra mundial, na Nigéria.
A história começa com uma mulher negra, jovem, desesperada e quase que catatônica, fugindo... E depois vamos conhecer quem é está mulher...
Daí conhecemos a história de Nnu Ego, filha de um poderoso chefe tribal Igbo e sua amante. Ela quer ser uma mulher completa, o que para seu povo significa ser mãe de muitos filhos, principalmente filhos homens. Porém, ao se casar, não consegue engravidar e é devolvida pra o pai.
Um homem vivendo na capital do país, aceita-a como esposa, mesmo sabendo que ela não conseguiu engravidar antes e paga seu dote, que é alto.
Ao chegar na nova cidade, Nnu Ego conhece o marido e se decepciona muito: ele é baixinho, com uma pança, preguiçoso, mora um quartinho (com nada), atrás da casa do seu patrão, um inglês branquelo e sua profissão é de lavadeiro (lava as roupas da madame branquela), algo sem hombridade alguma.
Só que ela já foi devolvida uma vez, não tem coragem de voltar pra casa do pai. E aceita seu destino.
Acontece que ela logo engravida e assim vamos vivendo junto com ela a maternidade e a tentativa dela de constituir uma família: os esforços, as injustiças, as dores, as decepções, a solidão, a pobreza, a crise financeira do país, as renuncias, os esteriótipos impostos pela cultura e sociedade, os próprios preconceitos dela e as lutas de Nnu Ego, que poderiam ser de qualquer mulher.
O livro aborda ainda: a cobrança da sociedade para que a mulher tenha filhos (sabemos que nem todas nasceram para serem mães). Como a maternidade é uma coisa que ocupa tanto a vida de muitas mulheres que elas não têm tempo de fazerem mais nada ou serem mais nada. E são duplamente cobradas e descriminadas: por ficarem em casa e serem só donas de casa, por não gerarem receita para a família e por não ficarem lindas e jovens, como uma boa esposa devia ficar, para seus maridos. O machismo e como em várias culturas ter um filho homem é sucesso,
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Aborda o amor incondicional da mãe. E como tudo é culpa dela. Se o filho é um sucesso, é um orgulho do pai, puxou ao pai; se o filho não "sai" como o esperado, é culpa da mãe que o criou de forma errada.
E a história também fala das mudanças que ocorrem no mundo, o choque das gerações e como de uma hora pra outra o que valia na época dos pais é totalmente ultrapassado, quando os filhos crescem. Onde nos damos conta que os filhos não são realmente nossos, mas são do mundo.
O livro é super envolvente. Os capítulos não são longos e temos a sensação que estamos ouvindo alguém nos contar a história, pedacinho por pedacinho, como crianças ouvindo histórias antes de dormirem.
A autora dedica o livro a todas as mães como uma forma de dizer: eu te entendo. Mas o final é como um soco no estomago... Será que a gente se realiza mesmo só tendo filhos? Acho super importante os FILHOS lerem o livro também.
Um livro verdadeiro, realista (embora ficcional) sensível, com um final que me surpreendeu e termina num tom irônico, bem provocativo... Nos faz pensar muito em tudo que acabamos de ler. E como fazemos nas nossas próprias casas, com os nossos próprios filhos.
Acho que todos vão se identificar de uma forma o outra, com a história!
Agora vamos falar mais um pouquinho do TAG EXPERIÊNCIAS LITERÁRIAS!
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Com exemplos das duas assinaturas. Gostou mas ainda não sabe qual kit é o melhor pra você?
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Boa leitura!