Dicas para ententer crianças presas em casa

Livros em Braile

Este ano a Márcia (@boaleiturabomapetite)e eu resolvemos fazer nossos picnics literários mais inclusivos.

Vamos compartilhar a lista dos livros que já temos na nossa biblioteca:

Eu trabalhei com crianças especiais nos anos 90, era professora de artes e sempre que podia trabalhava usando livros. E, pesquisando material para minhas aulas, conheci o livro

 ADÉLIA ESQUECIDA de Lia Zatz e ilustrações de Luise Weiss, da editora WG produto.

Foi um dos primeiros livros que comprei que era inclusivo.
Aqui, a guria Adélia, como toda criança, resiste às atividades necessárias do dia a dia, como amarrar os sapatos, se agasalhar, pentear os cabelos... Nem por isso ela e a mãe deixam de ter uma relação afetuosa. O texto, em escrita alfabética e em braille, permite que a criança, com visão precisa ou não, descubra do que se está falando, com a ajuda de ilustrações em colorido contrastante, relevo, texturas e aromas. Adélia Esquecida é o segundo título de uma coleção dedicada a todas as crianças, inclusive as com deficiência visual, lançado pela editora WG Produto.

O Braille.BR® não fura o papel conferindo alta qualidade às lindas ilustrações de cores vibrantes e contrastantes, às texturas e relevos, e também aos aromas! Todos os elementos gráficos do livro foram trabalhados de forma a enriquecê-lo nos três aspectos da percepção humana: visual, tátil e olfativa. Assim, o aproveitamento da obra assume alto nível qualitativo convidando todas as crianças à imaginação e à experimentação. O sistema de impressão Braille.BR, idealizado por Wanda Gomes (patente requerida), permite que o livro possa ser utilizado por pessoas com deficiência visual ou visão normal. 

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E com o tempo achei alguns da Paulinas também. Este comprei logo em seguida:

O ABRAÇO DO ANTÔNIO de Luciana Rigueira e ilustrações de Elisabeth Teixeira. Editora Paulinas.

É uma história sobre adoção. A mãe procurava e procurava seu filho. Ela rezava para encontrá-lo logo. Um dia, ao entrar num orfanato ela o reconheceu! Era ele que ela tanto procurava. Uma história super afetuosa que me arrepia a pele toda vez que eu a releio.

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VOVÓ de Claudio Martins. Editora Paulinas.

Vamos começar dizendo que amamos este livro!

A vovó não aguentava ver aquela cena chata e sem graça TODOS OS DIAS! E como não tinha dinheiro para viajar ou se mudar, resolveu perguntar pos aí se alguém estava disposto a dar uma carona pra ela. Que chato! Não encontrou nenhuma boa alma. Então resolveu colocar a mão na massa: comprou tintas e começou a resolver o problema de uma forma super criativa (acho que via contagiar todo mundo!!!): Fez um quadrinho pra colocar na parede de casa! Hummm... Desconfio que não foi só isso, mas....
Um livro divertido sobre mudar o mundo com as próprias mãos!

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A nossa editora parceira, Paulinas, enviou além de Vovó, outros três títulos do trabalho inclusivo que promovem através da literatura.


As histórias tem menos texto para que as letras em braille caibam nas páginas correspondentes.


 Dorina Viu de Cláudia Cores, ilustrações de Dimas Reativo, da editora Paulinas.

O livro conta a história de Dorina Nowill divulgadora do Braille no Brasil. Através dele descobrimos que Dorina enxergou até os 17 anos quando acabou perdendo a visão.

Sylvio lendo com as mãos!

O livro mostra que o tato também é uma forma de enxergar, calor, frio, aspereza, os dedos percebem como os olhos. Letras grandes e desenhos pouco detalhados para facilitar a leitura de crianças com baixa visão.

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O Chapeuzinho Vermelho, das Paulinas.

Reconto do clássico por Bia Villela. Ilustrado com elementos gráficos: círculos, quadrados, triângulos, além de cores chapadas, os desenhos simples são uma ótima opção para introduzir a história aos pequenos e a crianças com baixa visão. E as kids amam este formato pequeno e quadrado.

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A Bruxa mais velha do mundo, de Elizete Lisboa, ilustrações de José Carlos Aragão.

Uma história divertida do dia a dia de uma bruxa do interior do Brasil. Ela brinca com a água dos rios, com a jaguatirica, o tamanduá. Canta uma música mágica que chama os bichos.

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Para nossa felicidade o projeto do Itaú Social #euleioparaumacrianca e #issomudaomundo, junto com a Fundação Dorina Nowill, tinha a opção de pedir os livros assim: em braile e com fonte ampliada.

Aqui em casa minha sogra já comemorou, vai poder ler os livros para os netos com mais facilidade (ela tem baixa visão).

QUERO COLO! de Stela Barbieri e Fernando Vilela. Editora SM.

Quem quer um colinho gostoso? Pra que se pede colo?

Um livro lindo para os pequenos. Usando uma linguagem simples e desenhos que se aproximam dos infantis, o casal reverencia a importância do colo e consequentemente do afeto entre humanos e bichos. O Lucas amou, ficou pedindo para ler uma e outra vez.


PEDRO VIRA PORCO-ESPINHO de Janaína Tokitaka e da Jujuba editora. Outro livro fofo. Mesmo sendo para os pequenos, este já é para os maiorzinhos (acima de 3 anos usando o Lucas como medida). Pedro é um menino que gosta de dinossauros, brincar com os amigos, ganhar carinho mas se as coisas não saem como ele quer, vira porco-espinho.

Quem é que não tem um doce de criança em casa que é só ser contrariado pra sair soltando espinhos pra todo lado? (Eu tenho). Com repetições (que os pequenos adoram) e rima no final de cada página vai ser sucesso entre as kids. Ilustrações focadas no personagem e com muito branco, fácil dos pequenos compreenderem. Parabéns Itaú por um projeto único e de resistência nos dias de hoje.


Agora vamos esperar as chuvas pararem para poder levar os livros pros picnics!

E vocês tem algum livro em Braile favorito? Conte pra gente!

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